terça-feira, 22 de dezembro de 2015

AUMENTO DE RECALLS É TENDÊNCIA MUNDIAL E REFLETE FALTA DE CONTROLE DE QUALIDADE.

Montadoras locais teriam deixado de fiscalizar mais rigorosamente as fornecedoras de peças, ao mesmo tempo em que tentam reduzir custos de produção.



Ainda em meados do ano, 2015 bateu recorde na quantidade de carros convocados para recall no Brasil. Segundo especialistas, isso é reflexo de um relaxamento no controle de qualidade da linha de produção por parte das montadoras. Em agosto, as empresas que vendem carros no nosso mercado já haviam convocado mais recalls do que durante todo o ano anterior - mais de 1,7 milhão de unidades haviam sido chamadas no período, ante 1,4 milhão durante todo o ano de 2014. A tendência de alta continuou, superando os 2 milhões de carros convocados em outubro. Até a publicação, nosso levantamento contabilizava 2.730.234 carros com defeitos no ano.

Para o engenheiro mecânico Hélio Cardoso, pós-graduado em avaliações e perícias de engenharia pelo Instituto Brasileiro Avaliações Perícias Engenharia (Ibape) e autor de três livros sobre recalls, as montadoras diminuíram o rigor com o controle de qualidade nos últimos anos. “Antigamente, a maior parte das montadoras tinha funcionários residentes no fabricante, que coletavam amostras, faziam ensaios, e recusavam o lote se tivesse problemas antes de chegar na montadora. Isso praticamente deixou de existir”, explica.

Problema global
Como isso também vem acontecendo fora do país, carros importados sofrem do mesmo problema. “Eu fiz uma consulta a nível mundial e isso vem acontecendo no mundo inteiro. Essa é uma tendência mundial”, completa. Segundo dados do National Highway Road Traffic Safety Administration (NHTSA), órgão norte-americano que regula a segurança no trânsito e concentra informações sobre recalls, em 2014 foram convocados quase 64 milhões de carros nos Estados Unidos.
O valor não só representa um recorde histórico desde 1994, quando os números começaram a ser compilados, como aponta um expressivo aumento nos chamados para reparar defeitos. Em 2013, haviam sido convocados pouco mais de 22 milhões de carros naquele país, o que representa um aumento de 189%. Até então, 2004 havia sido o ano com maior quantidade de carros convocados, chegando a 30.806.580. Assim, o valor era 50% inferior aos 63.950.920 registrados em dez anos depois.

Redução de custos
A necessidade das empresas de produzir cada vez mais carros a um menor custo também contribuiu com esse quadro. “Quando se produz mais, a possibilidade de passar uma falha é muito maior. Se a montadora for avisada de que um lote tem algum problema, qual seria a decisão? Parar a linha de montagem até que chegue um novo lote de peças sem problema ou continuar fabricando porque o prejuízo seria muito grande e depois fazer um recall para corrigir? É uma hipótese muito grande que pode ser que alguém saiba que vai ter um problema e arrisca não parar [a produção]”, acredita Cardoso.
Para ele, as empresas precisam descobrir maneiras de reduzir os custos de produção sem comprometer a segurança dos carros: “Redução de custos não é deixar de fazer alguma coisa. É fazer com custo menor e sem influenciar na segurança, de uma forma inteligente”, explica.
As opiniões de Cardoso são compartilhadas por especialistas em defesa dos direitos dos consumidores. “O controle de qualidade tem que ser revisto. Se a produção aumenta, evidentemente tem que ter maior atenção na linha de produção. Uma vez que sabemos que houve aumento na fabricação, as montadoras têm que focar no controle de qualidade. A indústria não pode relaxar”, opinou Maria Inês Dolci, coordenadora institucional do Proteste.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Brasil e Uruguai assinam acordo de livre comércio no setor automotivo.

Trato entre países vale a partir de 1º de janeiro do ano que vem.
No acordo anterior, havia cotas de exportação de 10.056 unidades por ano.

Brasil e Uruguai assinaram, nesta quarta-feira (9) um acordo de livre comércio para o setor automotivo. O trato entra em vigor em 1º de janeiro de 2016, e vale para carros, ônibus, caminhões, máquinas agrícolas, autopeças, chassis e pneus. O anúncio foi feito pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Os dois países já possuíam um acordo comercial, renovado em agosto, porém, com uma cota de exportação de 10.056 automóveis e comerciais leves feitos no Brasil com isenção de alíquotas e de US$ 99,6 milhões para autopeças, também produzidos em solo nacional.

Como é o acordo
Para que veículos e autopeças tenham a isenção de alíquotas, é preciso que produtos feitos no Brasil tenham, pelo menos, 55% de índice de contéudo regional. Já para os uruguaios, a porcentagem é de 50%.
Segundo o MDIC, em 2014, foram exportados 14.229 veículos do Brasil para o Uruguai. Entre janeiro e novembro deste ano, o número é de 12.512 unidades.
"O acordo traz coisas muito positivas para o Brasil. Tínhamos exportação restrita, e agora, o volume irá aumentar", afirmou Luiz Moan, presidente da Anfavea.



Controle de estabilidade será exigido a partir de 2020.

Decisão foi aprovada pelo Conselho Nacional de Trânsito nesta quarta (16).
Carros novos que já estão à venda devem ser adaptados até 2022.



O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta quarta-feira (16), na última reunião do ano, a obrigatoriedade do controle eletrônico de estabilidade para carros novos a partir de 2020. A decisão deverá ser publicada no Diário Oficial nos próximos dias, e será aplicada em duas fases, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Na primeira leva, em 2020, a exigência será valida para veículos que serão homologados a partir da data de publicação da resolução do Contran. Ou seja, modelos inéditos e os que passarem por grandes mudanças.

Na segunda fase, em 2022, o controle de estabilidade será obrigatório também nas unidades zero quilômetro de modelos que foram lançados antes da lei vigorar.

Procurada a Anfavea, disse concordar com os prazos. "Este período é necessário para que as engenharias dos fabricantes possam adequar os projetos de veículos para receber o sistema", afirmou a entidade, em nota.

O que é o controle de estabilidade?
O controle eletrônico de estabilidade (indicado por siglas como ESC ou ESP, dependendo da montadora) é um sistema de segurança que atua diretamente no controle do veículo, e evita que o carro saia de sua trajetória original.
Ele pode atuar na rotação do motor ou nos freios. Na prática, se o motorista entra em uma curva com velocidade muito alta, o sistema detecta a perda de aderência dos pneus e aciona várias vezes, por segundo, os freios, de maneira quase imperceptível, para que o carro consiga contornar a curva.
O mesmo serve para pisos com baixa aderência. Ao menor sinal de que o carro irá derrapar, o ESC pode reduzir a rotação do motor e frear as rodas que estão perdendo contato com o solo.

Aumento de R$ 1 mil a R$ 2 mil nos preços
Muitos dos modelos mais caros à venda no mercado brasileiro já saem com controle de estabilidade de série. Mas os carros de faixas menores de preço costumam oferecer, como sistema de segurança ativa, apenas o freio ABS, que impede o travamento das rodas e é obrigatório para carros novos desde 2014.
Só 5% a 10% dos veículos vendidos no Brasil atualmente têm controle de estabilidade, estima a Proteste
A associação de consumidores Proteste estima que apenas 5% a 10% dos veículos vendidos no Brasil tenham o controle de estabilidade.

Para a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), que fez, a pedido do Denatran, o estudo sobre a viabilidade da exigência, a inclusão desse sistema em que carros onde ele não é oferecido deverá resultar num aumento de custo de R$ 1 mil a R$ 2 mil, dependendo do modelo.
O impacto é semelhante ao que a associação das montadoras (Anfavea) estimou para a instalação de freios ABS e airbags frontais nos carros, em 2014: R$ 1 mil a R$ 1,5 mil. Procurada, a entidade diz não ter uma estimativa de custo para a implantação do controle de estabilidade.
Para que o controle de estabilidade seja implementado, é necessário que o veículo tenha freios ABS de 4 canais --alguns ainda utilizam o de 2 canais. Até agora, ambos são aceitos pelo Contran. "A maioria já usa o de 4", diz Edson Orikassa, presidente da AEA.
Não está claro se a resolução sobre o controle de estabilidade determinará que o sistema não possa ser desligado -possibilidade que existe atualmente nos carros equipados com o ESC. "Fazemos a recomendação de que saia de fábrica ativado. Mas a decisão é do governo", afirma Orikassa.

Testes no gelo
Sobre o prazo de 4 anos, para carros inéditos, e de 5, para os já lançados, até que a obrigatoriedade do sistema comece a valer, o presidente da AEA, que é engenheiro da Toyota, explicou que esse tempo é necessário para a homologação dos sistemas.
"O controle de estabilidade é testado no inverno, no gelo", afirmou. "Normalmente são necessários dois invernos para validar todos os processos. Lá fora foram (necessários) uns 10 anos (entre o anúncio e o início da obrigatoriedade do sistema)."
A Proteste, que defendia que a exigência valesse a partir de 2017, havia criticado a expectativa de que demorasse até 7 anos. "Esse prazo é um absurdo, sabendo que os carros que hoje o Brasil produz em outros mercados já dispõem há bastante tempo dessa tecnologia", diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação.
O controle de estabilidade é obrigatório em carros nos Estados Unidos e na Europa. A partir do ano que vem, o Latin NCap, que avalia de forma independente a segurança de carros vendidos na América Latina, só dará nota máxima (5 estrelas) aos que tiveram o sistema.


Redução de mortes
A adoção do controle de estabilidade, depois do freio ABS e dos airbags, faz parte do Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a década 2011-2020, como resposta ao chamamento da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou 1,3 milhão de mortes por
acidente de trânsito em 178 países. Segundo a entidade, se nenhuma ação mundial for
empreendida, este número poderá chegar a 1,9 milhão até 2020.
Outra medida de segurança a ser implementada, gradativamente, a partir do ano que vem, é a exigência de freios ABS ou CBS para motos. Assim como nos carros, o primeiro evita que as rodas da motocicleta travem, e sera obrigatório para modelos com mais de 300 cc de cilindrada. As menores poderão ter ABS ou CBS, que é um sistema que distribui a força de frenagem entre as duas rodas e diminui a distância que a moto leva para parar.
Em 2016, 10% das motos das novas deverão atender a essa exigência. Em 2017, esse percentual sobe para 30%. Em 2018, 60%. E, em 2019, chega a 100%.


Dicas para fugir do calor no trânsito.

Em dias de temperaturas tórridas, saiba como evitar problemas de saúde ao volante.


A combinação de trânsito e calor pode causar problemas bem mais graves do que o convencional estresse. “Muito tempo no trânsito e no calor pode levar a desidratação. Gerando sonolência, fadiga, tontura, e um eventual desmaio. Faz com que o indivíduo perca a concentração e o raciocínio rápido, podendo causar um acidente”, alerta o departamento de medicina de tráfego ocupacional da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).

Mesmo no verão, o ambiente de trânsito ajuda ainda mais a aumentar o calor. A sensação térmica dentro do veículo pode ser até 5°C mais quente do que a real temperatura. Isso ocorre por causa do motor quente e pelo ambiente fechado. A irradiação solar também pode causar queimaduras de primeiro grau e pode levar o indivíduo ao câncer de pele. Lesões oculares também são comuns nessas situações. “É recomendada sempre a proteção ocular com os óculos escuros”.

Para evitar os problemas mais cotidianos, a solução é simples: “se hidratar o máximo possível, repondo potássio e sódio”.
Comer alguma fruta e beber bastante água é recomendado em qualquer situação, no trânsito não é diferente. Isotônicos também ajudam.

Desidratação não é o único perigo. Queimaduras de primeiro grau também são causadas nessas situações. Problemas simples podem até gerar um câncer de pele. É recomendado o uso de filtro solar.
Se o calor estiver muito forte, é aconselhável usar roupas leves. Bermuda, regatas e sandálias. Evitar terno e gravata. Não se esqueça de proteger a cabeça. Um chapéu ajuda a evitar problemas causados pelo sol.
A última dica é também a mais importante: “Evitar pegar o trânsito entre as 10h e às 16h, quando a exposição de raios ultravioletas é maior”.

Estacionamento quente
As vagas na sombra são as mais disputadas, e com razão. Estacionar debaixo do sol – mesmo que por pouco tempo – pode deixar o carro muito quente. O recomendado é abrir as portas e deixar o vapor quente de dentro do veículo sair, esse processo não leva mais do que cinco minutos. Ligar o ar-condicionado também ajuda. “É importante realizar esse processo, pois o ar quente contêm gases prejudiciais a saúde que emanam de tudo que tem no interior do carro”, lembra o Dr. Dirceu Rodrigues.
Com o veículo em movimento, basta fechar os vidros e manter o ar-condicionado ligado.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Vendas de veículos usados se estabilizam.

Foram negociados mais de 9,07 milhões de carros de segunda mão até novembro

Enquanto o mercado de veículos novos segue encolhendo, com retração de 25,2% de janeiro a novembro, os negócios no setor de usados mantêm ritmo melhor. As vendas permaneceram praticamente estáveis entre janeiro e novembro na comparação com o resultado do ano passado. Foram negociados 9,07 milhões de modelos leves de segunda mão no período, com sutil retração de 0,3%. As informações foram divulgadas pela Fenauto, entidade que representa os revendedores de veículos.


A demanda por automóveis ficou 0,8% menor, com 7,80 milhões de unidades. Já a procura por modelos comerciais leves cresceu, com aumento de 2,7% na comparação com os mesmos 11 meses de 2014, para 1,26 milhão de veículos. “Até a metade do ano o nosso mercado vinha conseguindo manter ritmo mais acentuado de crescimento, mas sentimos uma retração nas últimas semanas. Esperamos fechar 2015 com um resultado estável comparado com a performance do ano passado”, destacou em comunicado o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos.

O enfraquecimento da demanda ficou visível em novembro. Foram negociados no mês 675 mil automóveis usados, volume 0,8% inferior ao de outubro e ainda 8,9% menor do que o registrado há um ano. O mesmo aconteceu no segmento de comerciais leves, que anotou baixa de 1,4% na comparação mensal e de 5,1% na anual, para 108,8 mil unidades.

A demanda por comerciais pesados também encolheu. Em novembro os revendedores entregaram 26,3 mil veículos da categoria, com redução de 8,1% sobre outubro e de 8,9% sobre o mesmo mês de 2014. No acumulado a baixa foi mais sutil, de 3,8%, para 310,2 mil unidades. Já o setor de duas rodas ampliou os resultados no ano, com leve expansão de 1,2% nas vendas, para 2,58 milhões de motocicletas.

Aumentou o interesse dos consumidores de veículos usados em modelos seminovos, com até três anos de uso. A Fenauto aponta que as vendas neste segmento evoluíram 34,1% no ano, com 3,61 milhões de unidades. A demanda por usados jovens, com entre 4 e 8 anos de rodagem, caiu 8,4% e ficou em 4,34 milhões. Os modelos maduros, com 9 a 12 anos de uso, tiveram redução semelhante, de 8,5%. Já a compra de veículos com mais de 13 anos diminuiu 11,9% e ficou em 2,66 milhões, considerando automóveis, motocicletas, comerciais leves e pesados.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Câmbio manual x câmbio automático - Prós e Contras.

A escolha entre câmbio manual ou automático ainda é fator de dúvida entre os consumidores. Confira nosso comparativo e tire sua conclusão!



Qual escolher: câmbio manual ou câmbio automático?
Para tanto, é necessário levar em consideração os prós e os contras de cada modelo na hora da escolha. Alguns fatores que os diferenciam estão abaixo!

Conforto

Esse é, talvez, o ponto primordial nessa disputa. A comodidade proporcionada pelo câmbio automático- que deixa livre o pé esquerdo do condutor- é atrativa quando se pensa no trânsito das grandes cidades e na facilidade que se tem ao arrancar, sem precisar debrear;

Controle do veículo

Há quem prefira o câmbio manual por sentir maior segurança ao dirigir e por poder controlar a troca de marchas, de acordo com a dirigibilidade. Por outro lado, isso exige o controle contínuo da embreagem, o que não ocorre no câmbio automático, já que ele define a mudança de marchas e controla a variação da embreagem;

Manutenção e durabilidade

Na hora de adquirir um veículo os custos de manutenção e a garantia de durabilidade são de grande relevância. Nisso, o câmbio automático perde pontos quanto à manutenção, por envolver uma tecnologia diferenciada e de maior custo. Em contrapartida, o câmbio manual falha na durabilidade, exigindo mais reparos em sua vida útil;

Autonomia

Os veículos de câmbio automático fazem a troca de marchas em alta rotação e, por isso, consomem mais combustível. Entretanto, a constante modernização dessa tecnologia, possibilita ao motor manter a rotação quase inalterada durante as mudanças de marcha, tornando a diferença do consumo entre os dois tipos de sistema cada vez menos expressivo.
Em suma, é preciso colocar todos os pontos importantes na balança, a fim de encontrar qual tipo de câmbio mais se enquadra nas necessidades e expectativas do consumidor.

Pneus sem ar da Michelin estão prestes a virar realidade.


Há anos, empresas de pneus prometem rodas sem ar para veículos grandes. Uma dessas promessas é o Tweel, da francesa Michelin: uma roda cujos raios flexíveis de poliuretano se conectam ao centro. Dessa forma, ele absorve impactos e não precisa ser enchido toda vez.
A Michelin anunciou que, nesta semana, vai inaugurar uma nova fábrica nos EUA especialmente para produzir esses pneus sem ar “para amplo uso comercial”.
Isso significa que eles serão usados inicialmente em retroescavadeiras e cortadores de grama. O Tweel passa por cima de tachinhas e de pregos e continua funcionando normalmente; ele também promete um percurso mais estável, sem os “saltos” de um pneu comum.



O Torque News sugere que a nova roda da Michelin poderia ser usada em veículos da BMW. A nova fábrica que produzirá o Tweel fica na Carolina do Sul (EUA), a 40 minutos da maior fábrica da alemã no mundo.
Além disso, ela é a principal montadora a adotar pneus de esvaziamento limitado (ou pneus run-flat) que, mesmo furados, permitem ao veículo chegar a 90 km/h a uma distância de pelo menos 100 km. (Eles não foram totalmente aprovados pelos consumidores, no entanto.) O carro elétrico BMW i3 também tem pneus diferentes do comum.
Pneus sem ar não são uma completa novidade. A Michelin vem testando o Tweel desde pelo menos 2005; a Bridgestone promete um pneu desses para carros comuns; e a Polaris já vende quadriciclos (ATVs) com pneus sem ar.
Mas, com a nova fábrica da Michelin, eles estão um passo mais próximos de chegarem a veículos comuns. Até lá, no entanto, melhor não jogar fora seu estepe. [Autoblog e Torque News]

Estacionar em vaga de idoso ou deficiente vira infração grave.

Multa será de 127,69, com cinco pontos na CNH e remoção do veículo, inclusive em estacionamentos de shoppings e supermercados.

Nesta quarta-feira (9), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a proposta que torna o uso impróprio de vagas de estacionamento para idosos e pessoas com deficiência uma infração grave, com multa de R$ 127,69, cinco pontos na carteira de habilitação e remoção do veículo. Antes, a infração era considerada leve e gerava multa de R$ 53,20, com três pontos na CNH.
O projeto modifica o Código de Trânsito Brasileiro e considera como vias públicas – isto é, onde os órgãos competentes podem aplicar multas aos infratores – os estacionamentos externos ou internos dos estabelecimentos e construções de uso coletivo, sejam estes privados ou públicos.

Para a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), essa mudança se faz muito necessária, já que a polícia e as instituições que autuam não podem entrar em lugares como supermercados e shopping centers, por exemplo, para punir os motoristas que estacionam de forma indevida nas vagas reservadas. “É uma falta de educação muito grande que acontece no Brasil”, comentou.
A proposta foi aprovada em todas as comissões da Câmara dos Deputados e deve seguir para análise do Senado caso não haja recurso para apreciação pelo Plenário.

















quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Os cuidados ao substituir um pneu.

Saiba em que casos é possível mudar a roda ou usar um pneu de outra medida sem comprometer a segurança.

Colocar um pneu mais largo para dar mais estabilidade, trocar o aro por um esportivo, aproveitar as rodas de outro carro... Há várias razões que levam alguém a substituir o conjunto original de fábrica. Mas, antes, é preciso tomar cuidados básicos para não colocar sua segurança em risco ou danificar o veículo.

Primeiro é importante entender as medidas envolvidas. No pneu 185/60 R14, o 185 é a largura da banda de rodagem em milímetros, 60 indica a altura do perfil (60% da largura), R diz que é radial, 14 é o diâmetro da roda que ele pode receber, em polegadas. Já no aro 5Jx15, o 5 revela a largura do aro em polegadas, o J é o tipo de perfil do aro (a área do seu encaixe com o pneu) e 15, o diâmetro.

O maior cuidado é tentar manter sempre o diâmetro externo do conjunto (tolerância de 3% para mais ou para menos). “Caso não faça isso, você corre o risco de ter a leitura do velocímetro errada, poderá aumentar demais a altura do automóvel em relação ao chão, causando um desequilíbrio e, no caso de ter pneus maiores, haverá aumento de consumo”, diz Vinícius Sá, gerente de marketing de pneus de passeio da Goodyear.

Assim, ao optar por um pneu mais largo para melhorar a estabilidade, há ainda outras duas restrições. A primeira: o pneu não pode ultrapassar o para-lama, sob risco de raspar na carroceria ou na suspensão.

Segunda restrição: achar o aro correto. Cada medida de pneu pode ser montada numa certa faixa de largura de rodas. Exemplo: um pneu de largura 175 mm (como o 175/70 R13) pode ser montado em aros de 4.5” a 6.0”. Se você optar por um pneu largo ou estreito demais, ele ficará suscetível a desgastes irregulares e problemas de aderência e estabilidade. Outra preocupação é o tipo de perfil do aro, que deve ser sempre mantido.

Em geral as montadoras equipam seus carros com rodas de larguras intermediárias. Assim, a medida original 175 mm pode ser aumentada para 185 mm sem grandes problemas. Dependendo do caso, dá até para colocar modelos 20 mm mais largos que os de fábrica. Mas tudo isso tem de ser validado antes por um especialista.

Há ainda outros cuidados ao substituir o pneu. Um deles, no caso das versões com câmara, é trocar a câmara e o protetor. Também é recomendado substituir a válvula sempre que montar um pneu novo. E se for repor apenas dois pneus (no caso de veículos de passeio), eles devem ser instalados no eixo traseiro, independente da tração.

Frentistas em postos de combustiveis é obrigatorio.

Lei garante milhares de empregos no país, mas aumenta encargos e pode dificultar redução no preço do combustível.

Quem viaja para os Estados Unidos ou Europa e aluga um carro geralmente não sabe muito o que fazer ao parar para reabastecer pela primeira vez. Sem a figura dos frentistas, o próprio motorista manuseia a bomba e realiza o pagamento pelo cartão. Algo completamente diferente do Brasil, onde a profissão de frentista é protegida por lei.

Isso mesmo: em 2000, o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei nº 9.956, de autoria do deputado Aldo Rebelo, hoje Ministro da Ciência, Comunicação e Tecnologia. A lei proíbe o funcionamento de bombas de auto-serviço em todo território nacional e aplica multas - e até fechamento do posto - caso seja descumprida.

Na época, a principal justificativa para tal medida foi a proteção aos empregos dos frentistas - hoje estimados em nada menos que 500 mil pela Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados do Petróleo (Fenepospetro). A questão ganha profundidade ao analisarmos a situação do emprego no Brasil. Em outubro de 2015, a taxa de desemprego nas seis principais capitais do país foi de 7,9%, segundo o IBGE. O número, apesar de ser quase o dobro do registrado em 2014, ainda é muito inferior ao de países da zona do Euro como Espanha e Grécia (ambas acima de 20%).

Ocorre, porém, que boa parte da oferta de empregos no Brasil é concentrada em atividades que só existem por culpa da ineficiência e da desigualdade existentes por aqui. Os exemplos são vários: domésticas, motoboys, garis, empacotadores de supermercado, despachantes, ascensoristas, cobradores de ônibus, todos empregos que, em sociedades mais eficientes e evoluídas, praticamente já não existem mais. Esse tipo de mão de obra tem enorme importância para a geração de empregos e para a dinâmica de uma economia baseada em consumo, mas também ajuda a alimentar o chamado "custo Brasil" - o fato de que quase tudo no país custa mais caro justamente por envolver um círculo vicioso de burocracia, impostos e ineficiência.

Isenção de impostos sobre carros elétricos.

Com isenção de impostos, carros elétricos poderão custar até 30% menos
Medida também beneficia os híbridos plug-in e movidos a hidrogênio.


A decisão no início da semana de isentar os impostos de importação para veículos elétricos, híbridos plug-in e movidos a hidrogênio pode acarretar uma redução de até 30% no preço de tabela dos modelos no Brasil. "O imposto de importação é o primeiro tributo que é cobrado, portanto todos os outros impostos incidirão sobre um preço menor", diz o tributarista João Paulo Muntada.

Por enquanto o único elétrico à venda oficialmente no país é o BMW i3 por R$ 199 950, preço que pode cair para R$ 139 965 - valor bem próximo do BMW X1. Oficialmente, a marca admite que a medida terá impacto em seus preços - mas não dá previsão de quanto, nem quando.

Disponível apenas sob encomenda, o Mitsubishi iMiev poderia sofrer uma redução de R$ 200 000 para R$ 140 000. A resolução também beneficia os híbridos plug-in (com recarga externa). O representante dessa categoria é o Mitsubishi Outlander PHEV, à venda por R$ 198 990. Com a isenção, pode chegar a R$ 139 293.

Os outros elétricos que rodam no Brasil em caráter experimental são o Nissan Leaf (nosso exemplar de Longa Duração foi cedido pela marca) e o Renault Zoe. O Renault Zoe tem preço estimado de R$ 215 000 e apenas com a isenção de importação chegaria a R$ 150 500. Já o Nissan Leaf, com valor estimado em R$ 200 000, cairia para R$ 140 000. O grupo Renault-Nissan não confirma a comercialização oficial dos dois modelos, porém existe a possibilidade de nacionalizá-los. Neste caso, outra mudança de lei poderá beneficiá-los ainda mais.

Aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, o Projeto de Lei 174/2014 pretende conceder isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) por 10 anos para os veículos movidos a energia elétrica que sejam produzidos localmente no Brasil - a incidência do IPI hoje é de 55%. "Caso essa lei seja aprovada, o caminho natural é a produção local, o que reduziria ainda mais o preço ao consumidor final", diz Ricardo Takahira, membro da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE Brasil (Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade).

Segundo Takahira, a resolução é essencial para que as marcas repensem as suas estratégias de mercado e resolvam comercializar os seus elétricos por aqui.

TABELA DE POSSÍVEIS REDUÇÕES
BMW i3: de R$ 199 950 para R$ 139 965
Mitsubishi iMiev: de R$ 200 000 para R$ 140 000
Mitsubishi Outlander PHEV: de R$ 198 990 para R$ 139 293
Nissan Leaf: de R$ 200 000 para R$ 140 000
Renault Zoe: R$ 215 000 para R$ 150 500

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Porque fazer Test Drive!

Fazer test drive para algumas pessoas parece uma ofensa, presenciei várias vezes as seguintes desculpas,"estou sem tempo agora", "final de semana eu volto para fazer", "se eu comprar eu faço", "agora não dá", e muitos outros, faço a seguinte pergunta, "você compra um sapato sem provar?". Com certeza a resposta é não, então como compra um carro sem andar? Em média apenas 30% dos cliente que visitam a concessionária fazem o test drive, ou seja a cada 100 pessoas apenas 30 andam no carro que vão comprar.
As concessionárias investem pesado em test drive, um carro de cada modelo parado é dinheiro parado por isso os consultores de venda insistem tanto no test drive e faço a seguinte pergunta, porque tanto medo?
Algumas pessoas parecem que tem medo de andar no carro e comprar porque gostou, porque foi a uma concessionária então?
Não tenha medo de fazer o test drive os carros tem seguro, mas é claro que ao dirigir tem seus deveres como motorista, por exemplo apresentar condutor e pagar as multas que fizer, pagar a franquia em caso de colisão e deveres civis como por exemplo se atropelar um pedestre, mas nada que não seja sua responsabilidade quando estiver conduzindo seu próprio carro.

O que observar em um test drive.
Faça o test drive sem pressa com calma, entre regule os espelhos a direção os altura e distancia do banco preste atenção nos controles do carro, em algumas concessionárias quem sai dirigindo é o consultor de vendas embora a maioria não segue esta regra, saia com o carro devagar (obs.: test drive não é carro de corrida) preste atenção na dirigibilidade, na suspenção, se tem muitos ruídos internos, no câmbio, na visibilidade em curvas e em manobras, é o momento que voce pode definir sua compra afinal é este carro que voce vai usar por pelo menos 2 a 3 anos, não ligue o radio durante o percurso faça isso depois com o carro parado, é o momento decisivo usufrua desta oportunidade e boa compra.


Vendas sobem em Novembro.

VENDAS SOBEM 1,6% EM NOVEMBRO, SEGUNDO ANFAVEA

Apesar de registrar queda em produção e empregos, balanço aponta 195,2 mil veículos vendidos no penúltimo mês do ano.



As vendas no setor automotivo aumentaram 1,6% em comparação ao mês de outubro, de acordo com o último balanço feito pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Apesar do comparativo positivo neste ano, se levarmos em consideração o mesmo período do ano passado, houve na verdade uma redução de 33,8%.

Em novembro de 2014, foram vendidos 294,7 mil veículos, enquanto em outubro deste ano foram 192,1 mil. Já o penúltimo mês de 2015 registrou 195,2 mil unidades comercializadas. Quanto ao licenciamento de autoveículos no acumulado do ano, o balanço apontou uma diminuição de 25,2%, o que significa 2,34 milhões de unidades licenciadas em 2015, contra 3,12 milhões no ano passado. De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Moan, novembro marcou a estabilidade em vendas diárias, ainda com aumento em comparação ao último mês. "Esse fato confirma a expectativa de estabilidade do ritmo de licenciamento esperada para este último trimestre. O cenário mostra que se faz cada vez mais necessário resolver os entraves políticos, que corroem a economia brasileira, com o estabelecimento de uma agenda positiva para alavancar os pilares de sustentação da confiança e da retomada do crescimento", sugere Moan.


Produção de veículos e empregos
O levantamento também aponta a produção de 176 mil veículos em novembro, o que significa uma retração de 14,2% se comparado aos 205,1 mil de outubro, e 33,5% às 264,8 mil unidades do mesmo período no ano passado. Até o fim do mês, foram registradas 2,28 milhões de unidades produzidas neste ano pelas linhas de montagem nas fábricas, enquanto 2014 registrou 2,94 milhões no total. As exportações também foram negativas, com 36,4 mil unidades em novembro e 39,8 mil em outubro - uma queda de 8,4%. Se comparado ao ano passado, o resultado é positivo em 40,3%, já que apenas 26 mil veículos haviam deixado o país.

Quanto às taxas de emprego na indústria, é possível afirmar que todos os meses deste ano registraram queda, sem exceção, segundo dados da Anfavea. Em outubro, houve 132,7 mil vagas preenchidas, enquanto novembro registrou apenas 131,2 mil. No início do ano, esse número representava 144,2 mil pessoas.


terça-feira, 8 de dezembro de 2015

ESTACIONAR O CARRO NA LADEIRA COM A RODA VIRADA?

Parar o carro com o volante virado para a guia pode danificar a suspensão.


Muitas pessoas acreditam que estacionar na ladeira com as rodas da frente viradas na direção da guia vai ajudar caso o freio de mão falhe. Mas a prática não é recomendada. Um veículo estacionado assim fica exposto a danos graves. “Parado desta maneira, qualquer peso que o carro receba, por menor que seja, pode estragar muito”, informa.

Isso acontece pela mecânica do conjunto. “A suspensão é feita de forma a aguentar muito esforço, desde que seja com o carro movimentando-se para frente ou para trás. Se o carro receber um empurrão de uma pessoa ou de uma motocicleta parado com o jogo curvado, o esforço será posto para o lado, causando um estrago grande”, os danos são instantâneos e podem pesar no bolso do motorista. “Dependendo da força, todo o conjunto fica comprometido. Entorna a manga do eixo, a barra de direção, até mesmo os amortecedores. Recomenda-se que as pessoas nunca estacionem assim”.

E não se preocupe. O freio de estacionamento tem condições de sustentar o peso do carro quando parado. Se você perceber que isso não está acontecendo, é sinal de que há algum problema mecânico e você deve levar seu carro a uma oficina assim que possível.

Veiculo Autônomo

Tem se falado tanto nos últimos tempos em "Veículos Autônomos" voce sabe o que significa?


Veículo autônomo, carro robótico, carro sem motorista e outros termos, designam qualquer veículo terrestre com capacidade de transporte de pessoas ou bens sem a utilização de um condutor humano.

O seu principal objetivo é integrar um conjunto de tecnologias de sensores, de sistemas de controle e atuadores para sensoriar o ambiente, determinar as melhores opções de ação e executar estas ações de forma mais segura e confiável do que poderia ser obtida por um condutor humano comum. Ainda que as pesquisas estejam adiantadas, até a presente data estes veículos ainda não estão disponíveis para uso geral.

Atualmente, diversos recursos tecnológicos como freios ABS, comunicação inter-veicular e outros recursos, já automatizam processos específicos de um veículo, porém a decisão final de navegação ainda é do condutor humano. Os veículos autônomos, assim, tem como objetivo substituir o condutor humano por um sistema de controle computacional que integre os recursos tecnológicos do veículo. Diversas técnicas diferenciadas tem sido desenvolvidas pelos grupos de pesquisa ao redor do mundo para atingir estes objetivos.

Vantagens possíveis.

As principais vantagens associadas ao desenvolvimento de veículos autônomos incluem:
  • Redução dos acidentes de trânsito provocados por fatores humanos;
  • Possibilidade de deficientes (motoras ou visuais) utilizarem o automóvel sem auxílio de terceiros;
  • Aumento da produtividade já que o condutor pode realizar outras atividades durante o processo de navegação;
  • Otimização dos recursos veiculares através da utilização adequada dos componentes.
  • Aumento da capacidade de tráfego das vias com a redução das distâncias entre os veículos, em função de menor tempo de reação para frenagens.

Desafios.

Os principais desafios apresentados no desenvolvimento dos veículos autônomos incluem:
  • Definição das responsabilidades legais sobre os eventos provocados pelo veículo;
  • Ajuste da legislação de trânsito para tratar os veículos autônomos;
  • Desenvolver sensores de maior capacidade de percepção das condições de tráfego, principalmente de pedestres e ciclistas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ENTENDA A LEI QUE OBRIGARÁ O USO DE FAROL BAIXO DURANTE O DIA.

Projeto que recomenda a ação apenas nas estradas teve início há mais de dois anos e agora passa por revisão do Senado. Estudos internacionais comprovam a eficácia das chamadas “luzes diurnas”
Na semana passada, o deputado Rubens Bueno (PPS-PR) deu andamento a um novo projeto de lei, que obrigará o uso de farol baixo durante o dia nas estradas. A regra, justificada para a maior segurança da sociedade, foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora segue para revisão do Senado.

No Brasil, o projeto 5070/13 foi apresentado em 27 de fevereiro de 2013, após um pedido do leitor paranaense Ronaldo Viana Soares. Para o deputado Bueno, pesquisas em países internacionais como o Japão e Estados Unidos, foram importantes para justificar a nova regra, que evitaria acidentes graves nas estradas.

Estudos sobre a luz diurna.

Na realidade, alguns países de fora já fabricam os carros com o chamado “Daytime Running Light”, ou seja, um dispositivo de iluminação diurna que liga automaticamente com o carro. Na Europa, por exemplo, a regulação prevê a obrigatoriedade do DRL desde 2011. Como muitas colisões de trânsito são resultado da falha do motorista em perceber outro veículo, o dispositivo foi instalado em todos os carros da GM nos Estados Unidos desde 1995. Em estudo feito pela multinacional, concluiu-se que os clientes evitaram mais de 25 mil colisões de veículos após a inclusão do DRL.
No Brasil, você já encontra alguns carros fabricados com o DRL, como é o caso do Peugeot 208, o Citroën C3, o Volkswagen Jetta e o Fiat 500.

Outro benefício comprovado do uso do farol baixo é facilitar que o motorista aviste ao menos 3 km de distância a sua frente. Dados da NHTSA, uma associação norte-americana de segurança viária, mostram, por exemplo, que a medida reduziu em 5% a colisão entre carros e em 12% entre pedestres e ciclistas.
Ações como esta também foram resultado de análises do Euro NCAP e outras organizações, que comprovaram uma redução significativa no número de colisões. Como complementa o Secretário Geral da Latin NCAP Alejandro Furas, o Uruguai também é um dos países que conta com esse tipo de lei e usa o dispositivo automático das luzes dianteiras. Furas explica que há poucas opiniões contrárias, vindas de outros países da região que não quiseram colocar as luzes diurnas com a desculpa do maior consumo de combustível. “Esse aumento é mínimo, e as próprias normas da ONU indicam que as luzes diurnas ou o consumo de LED é significativamente menor”.
Para a organização, o objetivo é realmente dar mais visibilidade em todas as situações, tanto nas ruas quanto nas estradas, de dia e à noite. “Um veículo com luzes acesas durante o dia torna-se mais rápido e fácil de ser notado por outros condutores, ciclistas, motociclistas ou pedestres. Ainda ajuda na segurança pois dá uma noção melhor de distância ao veículo”, diz Furas.
De toda forma, ainda faltam estudos no Brasil que comprovem a eficácia da proposta.

Alteração no Código de Trânsito.

Caso o projeto seja aprovado, o Art. 40 do Código de Trânsito deixará de obrigar o motorista a deixar o farol aceso de dia apenas nos túneis. Ele passará a ser descrito da seguinte forma: “o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias. O descumprimento da regra será considerado infração média, punida com multa (R$ 85,13 + quatro pontos na carteira).
O que muda, de fato, é o uso obrigatório dos faróis nas rodovias, e não em vias comuns. “Há um alto número de acidentes nas estradas, que poderiam ser evitados com o uso do farol baixo. Na cidade mesmo o número é menor, porque tem semáforo e o controle de segurança é maior”, explica o deputado Bueno, sem pretensão de expandir o projeto.
Para trafegar nas vias, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) já previa uma recomendação para que os motoristas deixassem o farol ligado, porém, sem obrigatoriedade, é raro as pessoas obedecerem, segundo o deputado. Ele ainda afirma que ninguém se manifestou contra o projeto na Câmara e que a reação das pessoas nas ruas tem sido positiva. “A cada 10, tem uma crítica. Sempre lembrando que se a lei for aprovada, ela não trará nenhum custo para o proprietário do veículo. É só ligar o farol”, conclui.

Fonte:
http://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2015/09/entenda-lei-que-obrigara-o-uso-de-farol-baixo-durante-o-dia.html








Cuidado com os acessórios.

Pecar pelo excesso de acessórios.

Na hora de comprar o carro, é comum que os vendedores ofereçam uma lista grande de opcionais. Fora os itens básicos, que podem ajudar a conseguir um melhor preço na hora da revenda, equipamentos não essenciais como frisos laterais, porta-objetos, aparelho de som com DVD e ar condicionado digital podem encarecer muito o valor do carro. Em casos extremos, podem inclusive desvalorizar ainda mais o modelo na revenda, como é o caso dos acessórios instalados quando se faz "tuning" do carro. O comprador precisa ficar atento para não exagerar nos acessórios na empolgação da compra e acabar não tendo como honrar o pagamento. Os opcionais podem representar gastos adicionais de mais de 10.000 reais.

Fazer o Test Drive porquê?

Não atentar para os pequenos detalhes.


A aposentada Maria Helena comprou um carro no valor de 150.000 reais e estava muito satisfeita até entrar no veículo pela primeira vez. “Quando eu fui andar com o carro pela primeira vez, eu vi que ele não tinha a alça de segurança no teto e eu sempre ando segurando essa alça porque me sinto mais segura, mais confortável”, diz. Como ela não dirige mais e só usaria o carro com o motorista, ela não olhou os detalhes da parte interna do carro e agora está pensando em trocá-lo por conta da falta que o item lhe faz. “Eu já pedi para colocarem a alça, mas neste modelo não é possível. Agora estou decidindo se compro outro, porque a alça me faz muita falta, principalmente para entrar no carro. O problema é que vou perder bastante dinheiro por vendê-lo agora”, diz Maria Helena.

Muitos compradores deixam escapar este tipo de detalhe, que no dia a dia faz uma enorme diferença. Por isso, é fundamental fazer um test drive. E às vezes, mais do que isso. Ao rodar poucos quilômetros, provavelmente só será possível notar seus pontos positivos, principalmente porque o vendedor ressaltará as qualidades e esconderá os defeitos do automóvel escolhido.

Para fazer um teste mais apurado, o ideal é alugar um carro do mesmo modelo, de preferência, o veículo mais velho disponível na locadora. Será esse automóvel que mostrará os efeitos do tempo e do uso sobre determinado modelo. E no caso de carros usados, algumas lojas permitem a realização de um test drive prolongado. A rede de concessionárias Itavema, por exemplo, permite que o interessado teste o carro que quer comprar durante três dias antes de fechar o negócio.

Carro elétrico Brasileiro.

Vaquinha virtual faz carro elétrico catarinense sair do papel.


Um grupo de engenheiros e empreendedores de Florianópolis (SC) conseguiu arrecadar R$ 75 mil para construção de um carro elétrico. Com o nome de PodCycle, o modelo terá motor de 50 kW (68 cv) com autonomia de até 100 km e velocidade máxima de 100 km/h.

O compacto terá apenas 2,6 metros de comprimento, capacidade para levar dois ocupantes e porta-malas de 200 l. A expectativa é fazer os testes finais em maio e colocar o carro para experimentação em julho.

Até 2017, o grupo espera ter mais unidades fabricadas para iniciar um serviço de compartilhamento na cidade.

sábado, 5 de dezembro de 2015

A compra de um carro só é saudavel se for pela razão.

A todo momento as montadoras e concessionárias anunciam promoções para fisgar mais clientes.
Algumas oferecem iPads, outras viagens, descontos ou garantia estendida. Seja o que for, a promoção não deve ser o principal motivador para compra, mas apenas um benefício adicional.

Se a intenção já era comprar determinado modelo e surgiu a promoção, ótimo. Mas o comprador não deve se guiar pelo impulso da promoção, ou por achar que aquela oportunidade é imperdível, como costumam dizer alguns vendedores. Uma compra por impulso não dá espaço para comparações e uma boa negociação. Se a promoção parecer realmente válida, peça ao vendedor pelo menos um dia e cheque em outra concessionária ou pela internet se aquela proposta realmente vale a pena.

A escolha deve ser bem pensada, já que a decisão vai permanecer com você por alguns anos e os custos também. Mesmo se a oportunidade for realmente boa, como, por exemplo, a redução do IPI, não havendo condições de fazer a compra de determinado carro, a empolgação não deve se sobrepor à razão. Às vezes, ao juntar o dinheiro para comprar o carro à vista mais para frente, a economia com os juros das prestações e com o possível desconto da compra à vista, podem trazer mais economia do que a redução do IPI, além do conforto de se saber que a compra não foi feita por impulso.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Acessórios! Onde Instalar?

Comprar um carro básico para colocar os acessórios do mais completo parece bom negocio! Mas não é.


Se já há intenção de gastar dinheiro com os acessórios, vale mais a pena comprar a versão do carro que já vem com os acessórios de fábrica, do que comprar a versão mais básica e depois pagar pelos acessórios separadamente na concessionária.


Além disso, ao comprar a versão do carro mais equipada, é possível ter vantagens também na hora da revenda. Isto porque um carro sem itens básicos, como ar condicionado, travas e vidros elétricos, pode ter mais dificuldade em encontrar compradores. Se isso ocorrer, o vendedor terá que baixar ainda mais o preço para atrair interessados.



Vai comprar um carro? Qual a finalidade?

Ignorar a finalidade do carro.

Na hora de pesquisar quais carros comprar, muitos se preocupam com o valor, o design, a marca e o modelo que mais lhes agrada. Mas, nem todos pensam em comprar o carro que é mais adequado ao uso.

Para acertar neste ponto, é importante pensar no tipo de uso que o veículo terá no dia a dia, se ele circulará em cidades grandes, se será usado para carga, para viagens, se precisará de um motor mais potente, ou se irá acomodar uma família. Para uma família grande, por exemplo, o comprador deve buscar um carro que acomode todos de forma segura e que não tenha comprometimento da suspensão e dos amortecedores, ao suportar mais peso.

Checar quais são os veículos mais vendidos na região onde o motorista irá circular, ou conversar com proprietários que já possuem o carro pretendido podem ser boas pistas para encontrar o veículo mais adequado.


Valor da Parcela

Um erro comum que as pessoas cometem na hora de comprar um carro é pensar somente no valor da parcela.

Pensar apenas nas parcelas do financiamento na hora de planejar a compra do carro é um erro clássico. Além das prestações, ter um carro significa ter diversos outros gastos com a sua manutenção.

Entre eles, incluem-se o combustível, o IPVA, o seguro obrigatório DPVAT, o seguro particular, o licenciamento, os gastos variáveis com estacionamento, manutenção e outros gastos eventuais, como o valor da franquia do seguro, o conserto de alguma peça em caso de acidentes, o custo do pedágio em uma viagem e multas de trânsito.

Seguindo uma simulação, se fosse incluído o pagamento parcelado de 20.000 reais e descontada uma entrada de 10.000 reais. Seria um total de 20.955,25 reais por ano, ou 1.746 reais por mês.  Por serem custos significativos, deixá-los de fora na hora de fazer o planejamento da compra pode trazer sérios prejuízos ao orçamento.


Quando tocar os amortecedores...

COMO SABER A HORA DE TROCAR OS AMORTECEDORES?

Saiba quais sinais dão a dica de que é hora de fazer a troca

Um amortecedor velho pode ser facilmente identificado ao passar sobre uma lombada, por exemplo. “O lado que estiver com o amortecedor velho, afunda mais facilmente”. Outra situação que dá a dica é a hora de fazer uma curva. Neste caso, um lado também afundará mais do que o outro se o amortecedor estiver na hora da troca. Mas o amortecedor também indica visualmente quando está velho demais para o uso. Ele tende a “suar” quando antigo, permitindo a penetração de poeira e outras sujeiras. “Há casos de peças estouradas sem o dono perceber. Se houver pingos de óleo sob a roda, a chance disso ter acontecido é grande”. Ruídos por desgaste de borrachas são comuns, mas o de amortecedores são diferentes. “São batidas fortes, com barulho seco, facilmente o motorista percebe”, finaliza.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Ajuda em boa hora.

Alteração no sistema de consórcio pode oxigenar o mercado

A forte queda de vendas de veículos novos este ano, que ficará entre 22% e 25% em relação a 2014, não se deve apenas ao clima de insegurança gerada pelas crises política e econômica (uma autoalimenta a outra). Veio também de uma conjugação de fatores herdada de tempos recentes. Da mesma forma que os financiamentos foram facilitados nos tempos de aumento de poder aquisitivo, agora estão mais restritos mesmo para aqueles que aparentemente oferecem baixo risco para bancos e instituições de crédito.

Os erros cometidos na condução da macroeconomia ao longo dos últimos cinco anos mais ou cedo ou mais tarde acabariam se refletindo em forma de aumento de inflação e aprofundamento da recessão. Sustentar vendas por meio de reduções temporárias de impostos se esgotou. Cria o indesejável efeito sanfona. As indústrias automobilística e de eletrodomésticos demoraram a perceber que o movimento de antecipação de compras cobraria alto ônus adiante. Ninguém pensou que ia dar errado, mas deu.

O consumidor reagiu indo em direção ao carro seminovo, assim considerado aqueles com até três anos de uso. Seu preço ficou atraente porque a desvalorização normal se deu a partir da referência de IPI reduzido e de antes do aumento de custos com os itens de segurança obrigatórios (airbags e ABS). No primeiro semestre deste ano pela primeira vez o número de veículos seminovos financiados ultrapassou o de novos.

Neste fim de 2015, porém, essa válvula de escape travou. Em outubro, a venda total de seminovos, usados jovens (quatro a sete anos), usados veteranos (oito a onze anos) e velhinhos (12 anos ou mais) recuou 9% em relação a setembro. É possível que a única boa notícia do ano – comercialização de usados em alta sobre 2014 – nem se confirme.

Ajudaria a oxigenar o mercado se o sistema de consórcio fosse alterado. O estoque de cotas contempladas sem que o consorciado retire o bem para o qual se inscreveu acaba gerando distorções. No passado havia um prazo de três meses para o interessado decidir o que comprar. Essa obrigatoriedade foi revogada em tempos de congelamento de preços, há 20 anos, quando um carro usado chegou a ser mais caro que um novo em razão de planos econômicos heterodoxos sempre fracassados.

O consórcio hoje se tornou mais um instrumento de poupança paralela, sem nenhuma ação de equilíbrio entre tempos bons e bicudos da produção de bens. Não comprar nada significa um bom investimento com correção garantida e baixo risco. Por isso bancos de varejo passaram a atuar neste segmento de olho na polpuda taxa de administração.

Devolver uma cota contemplada, depois de noventa dias, para uma nova rodada de sorteio e lance pode melhorar sensivelmente a mecânica de funcionamento de consórcios. Se alguém não está com pressa ou não pode comprar no momento o seu veículo novo ou usado, que ceda a vez a outro que aguarda a oportunidade muitas vezes com ansiedade para ter acesso ao bem. O direito do consorciado que abriu mão de sua contemplação seria naturalmente restabelecido, pois voltaria a concorrer em novo sorteio.

Uma mudança da regra atual poderia aquecer a economia, sem gerar efeitos colaterais ruins no combate à inflação.

Fonte:http://www.automotivebusiness.com.br/artigo/1184/ajuda-em-boa-hora

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Queda das vendas de veículos fica mais profunda.

Dados da Fenabrave indicam redução de 25,1% de janeiro a novembro


A menos de um mês do fim de 2015 o setor automotivo recebe mais más notícias. Contrariando qualquer expectativa de melhoria nas últimas semanas do ano, as vendas de veículos seguem aprofundando a retração. De janeiro a novembro a queda chega a 25,1%, para 2,35 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Até outubro a retração era um pouco mais branda, de 24,2%. Os dados foram divulgados pela Fenabrave, entidade dos distribuidores de veículos, na terça-feira, 1º.

-Veja aqui os dados da Fenabrave

Em novembro foram negociadas no Brasil 195,2 mil unidades, com baixa de expressivos 33,7% na comparação com o mesmo mês de 2014 e leve evolução de 1,6% sobre o minguado resultado de outubro. O nível mensal de emplacamentos é o terceiro menor do ano, atrás apenas do registrado no mês anterior e em fevereiro, que teve poucos dias úteis por causa do carnaval.

Ainda assim, a média diária de vendas cresceu em novembro na comparação com outubro. No mês passado foram apenas 18 dias úteis, considerando o feriado de Finados e o dia da Consciência Negra, que faz grandes municípios interromperem os serviços públicos. Dessa forma, o volume de emplacamentos cresceu cerca de 12%, para 10,8 veículos/dia.

SEGMENTOS

Entre os segmentos, a demanda por veículos leves retraiu 24,1% no acumulado dos 11 meses do ano. Foram vendidos 2,25 milhões de automóveis e comerciais leves. Considerando apenas os resultados de novembro, houve aumento de 2,2% nas vendas na comparação mensal, para 189,3 mil unidades. Em relação ao mesmo período do ano passado a queda chega a 32,3%.

Os negócios foram mais difíceis para as fabricantes de caminhões e ônibus, que diminuíram em 44,3% o volume emplacamentos entre janeiro e novembro, com 84,9 mil unidades. No mês, o resultado teve melhora de 1,6% sobre outubro, mas caiu 33,7% na comparação com novembro de 2014. Foram vendidos 5,8 mil veículos comerciais pesados no período.

Os belos carros da Policia de Dubai.

Aqui no Brasil muitos carros ganharam fama por fazerem parte da frota policial, como o Fusca, lá nos anos 70, que era conhecido como “baratinha da polícia”, e o Chevrolet Blazer, muito utilizado pelos batalhões especiais em São Paulo. Mas
lá no Oriente Médio o cenário é outro, desde os incríveis arranha céus da cidade, o maior shopping, etc... Agora eles possuem os carros de polícia mais caros do mundo. 

Segue uma "lista" do que eles usam por lá.

LAMBORGHINI AVENTADOR

 TOYOTA PRADO

CAMARO SS
 DODGE CHARGER
 BMW SERIE 5
 FERRARI FF
 CAMARO SS

 FERRARI FF

 FORD POLICE INTERCEPTOR

 DODGE CHARGER
 BMW I8





 BUGATI VEYRON



O que levar em consideração na hora de comprar um carro?

Se essa dúvida já é difícil de resolver em tempos normais, imagine agora em meio a uma crise econômica, quando os brasileiros estão inseguros e procurando não só o melhor produto, mas também o que lhe cai melhor no bolso. Em um ano, de 2014 para 2015, as vendas de carros novos caíram 10% e o financiamento de veículos teve retração de 5%. Com a crise, os consumidores estão mais exigente e conscientes e estão procurando, pesquisando e pechinchando mais.

E na hora de comprar um veículo não é diferente, as dúvidas surgem e se não forem sanadas, nada de negócio fechado. Então o que levar em conta nessa hora, conforto, preço, prazo, beleza…? Para te ajudar a fazer a escolha certa de acordo com sua condição financeira.

Se formos considerar o cenário atual da economia, a compra de um seminovo sempre será a melhor opção pois “ao optar por um usado, se economiza alguns encargos de esfera estadual e municipal, como IPVA, emplacamento, Taxa de Licenciamento e Seguro Obrigatório. Mas por outro lado, se o consumidor tiver condições de comprar um novo ele acaba gozando de benefícios como, taxa de financiamento um pouco mais barata e juros subsidiados pelas montadoras. Entretanto, em qualquer uma das opções, o consumidor tem que ficar de olho nas condições de financiamento, já que hoje, 80% dos veículos são adquiridos nessa modalidade.  

O novo é sem dúvida a melhor opção. “Apesar do efeito manada acontecer fortemente nos seminovos, consideramos o melhor momento já visto para adquirir veículos novos, simplesmente por considerarmos a lei da ‘oferta e procura’ . Como o número de clientes querendo adquirir um carro 0km caiu no último ano, as montadoras estão fazendo de tudo para assediá-los e oferecendo condições imperdíveis”. 

Seminovo
Para quem está procurando um veículo seminovo, alguns elementos do carro devem ser observados com cuidado. Recomenda levar o veículo em um lanterneiro de confiança para conferir se há retoques pequenos, que são normais, ou batidas fortes; verificar o manual de revisões e se atentar aos prazos para se certificar se o veículo ainda está ou não na garantia de fábrica; olhar os pneus e ver se existe desgaste prematuro  e se estepe já rodou. Além disso, recomenda-se andar com o carro em rua de calçamento e verificar se existe barulho na suspensão, ligar o ar condicionado e verificar se ele funciona com o sol quente e se o parabrisa não possui trincas, lembrando que se a trinca for superior a 5 cm ele deve ser trocado. 

Outra dica importante é procurar um empresa com credibilidade no mercado. “Além de oferecer um veículo de qualidade para os consumidores, uma empresa séria oferecerá também segurança nos quesitos, como procedência de funilaria, quilometragem, documentação, e garantias legais do veículo”. Para os mais desconfiados é sugerido que leve o veículo em um mecânico de confiança para serem avaliados a qualidade de funilaria, quilometragem, manual de  bordo e livrete de revisões, estrutura de tapeçaria interna do veículo, motor e câmbio.
Resumindo as dicas de nossos especialistas temos vantagens e desvantagens tanto para veículos novos como para os seminovos. Confira!

Seminovo

Vantagens
Isenção de tributos estaduais e federais 
Prazos menores em financiamento
Valor 20% a menos do veículo 0KM.
Possibilidade de garantia (a média é de 3 anos) 
Acessórios inclusos (em alguns casos)

Desvantagens:
 Avarias (danos na lataria) 
Quilometragem não original 
falta de procedência
Taxa de juros para financiamento mais alta (para carros com mais de 2 anos)
Sem taxas especiais de montadoras
Necessidade de revisão

Novo

Vantagens
Garantia de fábrica
Taxas subsidiadas diferenciadas.
Juros mais baixos
Manutenção só preventiva das revisões programadas
Preço do seguro mais baixo
Quilometragem original e sem avarias

Desvantagens
Desvalorização no primeiros anos de uso.
Paga se pelos acessórios e opcionais a serem instalados
Tributos no primeiro ano: IPVA, emplacamento, Taxa de Licenciamento e Seguro Obrigatório

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

5 Perguntas antes de comprar um carro.

5 Perguntas a serem feitas antes de comprar o primeiro carro.

O carro, além de ser um dos nossos primeiros grandes sonhos de consumo, é visto como sinônimo de conforto e liberdade. No entanto, antes de comprá-lo, é importante considerar alguns aspectos que podem gerar forte impacto no seu orçamento. Listamos aqui cinco perguntas a serem feitas antes de optar pela aquisição do veículo:

1. Preparado para as despesas?
Além de comprar o carro, é preciso mantê-lo. Isso significa ter dinheiro para pagar o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e o licenciamento, contratar um seguro, colocar combustível e cuidar da manutenção (limpeza e pequenos reparos).

2. Você precisa mesmo do carro agora?
Se você utiliza transporte público, vai de carona ou ônibus fretado para o trabalho, será que este é o melhor momento para assumir esta despesa? Caso sua familia já possua um carro e sua intenção seja utilizá-lo esporadicamente ou somente aos fins de semana, pode ser interessante pensar num revezamento do veículo, dividindo despesas, para começar. Assim, você toma fôlego para comprar o seu depois.

3.Quanto você pode pagar pelo carro?
O ponto de partida para tomar a decisão de compra é avaliar quanto você tem disponível. Para isso, comece avaliando seu orçamento mensal.
De que forma você controla seus gastos? Suas contas estão em dia? Observe bem suas receitas e despesas, para saber que quantia você pode pagar por um carro todo mês. Comprometer-se com uma dívida e, mais tarde, perceber que não conseguirá saldá-la pode ter um forte impacto sobre suas finanças.

4.Vai financiar?
Se você pretende financiar a compra, esteja ciente de que assumirá uma dívida de longo prazo que deverá ser honrada com sua renda mensal. A pergunta é: e se você tiver problemas com seu emprego, ou mesmo se enfrentar contratempos com a saúde que o impeçam de trabalhar, como vai honrar seus compromissos? Neste caso, para maior tranquilidade, é indicado contratar um seguro de proteção financeira.
Quanto menor o valor a financiar, melhor. Fique atento às condições de financiamento, aos custos envolvidos e negocie, eliminando todas as suas dúvidas. Não assuma nenhum compromisso, se não estiver seguro de sua decisão.

5.Quais são suas necessidades hoje?
Comece a procurar pelo carro que você precisa. Quando tiver encontrado algumas opções que atendam às suas necessidades, reduza as escolhas para o que você deseja.
Por exemplo: você precisa de um bom porta-malas para transportar grandes volumes, mas não abre mão de um carro bonito e bom de dirigir? Liste as necessidades e os desejos que você tem, considere o seu orçamento e limite as opções.

Dicas úteis:
- Se você vai dirigir apenas para ir ao trabalho e voltar, só precisa de um carro seguro e que tenha baixo consumo de combustível;- Se você tiver que transportar crianças, o carro deve ser, além de seguro, espaçoso;- Se você visita clientes, o carro precisa ter boa apresentação;
- V
ocê pode precisar de tração nas quatro rodas ou tração dianteira. Se você precisa circular por estradas com cascalho, por exemplo, o carro deve ser capaz de suportar grande uso e desgaste;- Você dirige em tráfego pesado com muita frequência? Considere a compra de um carro com câmbio automático; Quais garantias e serviços o revendedor oferece?- Procure buscar o máximo de informações sobre preços e comparar modelos e ofertas.